O espetáculo, desde o momento em que o público é
recebido com uma bebida na entrada do teatro até os incensos e o altar-oferenda
com cheiro de defumação e água perfumada, ao branco vestido pelos atores,
revela o universo apocalíptico, caótico e profético do personagem central da
obra, desvelando-o cena a cena. O trabalho expõe verdades desconcertantes,
criando um campo em transe que transborda do palco para a plateia por meio da
narração histórica que revela as relações do cineasta baiano Glauber Rocha com Pernambuco
através das cartas escritas para o poeta e educador Jomard Muniz de Britto e o
ex-Governador Miguel Arraes. O espetáculo impressiona pela atualidade do
discurso e pela revelação dessa figura nacionalmente importante. Estreou em
2014, sendo indicado para seis prêmios e ganhando o troféu APACEPE/2014 de Melhor Espetáculo e Trilha Sonora. Uma
co-criação de Jr. Aguiar e Márcio Fecher.
Atores e Direção - Jr.
Aguiar e Márcio Fecher
Pesquisa dramatúrgica e
Iluminação - Jr. Aguiar
Pesquisa Audiovisual -
Márcio Fecher
Operação de áudio e luz -
Felipe Silva
Design Gráfico - Arthur
Canavarro
Filmagem na íntegra -
Ricardo Maciel
Fotografias - Arthur
Canavarro, Felipe Mendes (Bugiu), Igor Souto e Moacir Lago Idealização -
Coletivo Grão Comum