"Formigas Bebem Absinto no Armazém do Caos" mergulha na dinâmica intricada da vida social, explorando os elementos da teoria do caos, como não linearidade, complexidade da forma, recursividade e sensibilidade às condições iniciais. Cada personagem, como uma equação em constante dinamismo, contribui para a tessitura vibrante dessa trama repleta de surpresas. O próprio ambiente é concebido como uma equação, e as percepções de verdade, mentira, sagrado e profano são moldadas por essas forças caóticas.
Imaginem um grupo de teatro reunido em um galpão para um "laboratório teatral", um mergulho mais profundo que o vinho dionisíaco, onde o trabalho criativo os conduzirá a regiões onde a alma humana se depara com seus próprios assombros. Este é um lugar que, à primeira vista, parece ordenado, mas que foi subvertido no valor elementar das coisas, transformando monstros em mitos salvadores.
Este texto é minha resposta ao desafio criativo proposto pela Cia Oxente e pelo diretor José Manoel, inspirado pela leitura do livro "O Cenário do Caos, entre a hipertextualidade e a performance na era eletrônica" de Anxo Abuín González. "Formigas Bebem Absinto no Armazém do Caos" é uma experiência teatral que transcende as fronteiras convencionais, explorando os limites da ordem e da desordem, revelando a poesia que surge quando a complexidade da vida social encontra o caos criativo.
Diretor: José Manoel Sobrinho
Atores:
Aelson Felinto
Anderson Lima
José Maciel
Larissa Santana
Margarida Santos
Mônica Macedo
Músico: Emmanuel Vasconcelos
Iluminador: Giuliano Barreto
Técnica de som e imagem: Itamira Barbosa