Sinopse
Este monólogo (quase) sem palavras é uma fusão envolvente de teatro e dança, uma cena impregnada de força ancestral feminina. Na pele da mística Sibila, a sacerdotisa pagã do mundo antigo, a atriz Surya Marielle se torna a narradora de um ritual teatral e simbólico. Sibila, a que dialoga com divindades, prediz o futuro, decifra o passado e inquiri o presente, é também a serpente, o símbolo do risco iminente da morte, o inevitável fim diante da marcha inexorável do tempo.
Neste espetáculo ritualístico, Surya Marielle esculpe camadas de silêncio, densidade e enigma, utilizando voz, olhar, corpo e movimentação performática para dar vida ao mito da Sibila. No espaço, ela tece atmosferas de atravessamentos afetivos, êxtases e empatia, buscando capturar a essência emocional e reflexiva do público. A performance transcende o convencional, mergulhando na magia, encantamento e potência do feminino, destacando a resistência inata das mulheres.
Este espetáculo é mais do que uma representação teatral; é um convite à contemplação do mistério que habita cada um de nós. É sobre a conexão entre o espectador, a intérprete e o inexplicável, celebrando a magia que existe na resistência, na força feminina e na exploração do desconhecido. É um convite para sentir, refletir e se perder no enigma que é a própria vida.
Ficha técnica
Roteiro dramatúrgico: Surya Marielle e Quiercles Santana
Atriz Performer: Surya Marielle
Encenação: Quiercles Santana
Direção de Arte: Surya Marielle e Quiercles Santana
Iluminação: Luciana Raposo
Fotografia, assistente de arte/produção : Dhyego Lima
C.i.a SecondArea Teatro
Produção: Colombina brincante