Performance Poética Agbara Ara: flor e ferro na essência das avós Maria+ Roda de Diálogo sobre culminância da pesquisa: Agbara Ara: Dramaturgia dos Orixás como possibilidade de novas narrativas para a cena?
O projeto faz parte de uma
das ramificações da pesquisa criada e desenvolvida por Agrinez Melo, na qual
ela intitula Poética Matricial dos Orixás e Encantados. O Agbara Ara:
Dramaturgia dos Orixás como possibilidade de novas narrativas para a cena, se
apresenta como uma ação viável de fruição e compartilhamento de conhecimentos,
a partir de uma investigação centrada no corpo, na matriz afroindigena,
ancestralidade e no teatro. Focando na visibilidade do corpo negro na cena, a
pesquisa esta sendo realizada através de intercâmbio entre as cidades de
Arcoverde e Recife, através de diálogos e práticas na e para a cena entre a
pesquisadora Agrinez Melo e o ator Everson Melo. A pesquisa intercambiada teve
iniciou no final de 2022 e nas encruzilhadas de conhecimentos, Agrinez e
Everson estão compartilhando suas vivências negras e da matriz afrocentrada.
Agrinez vem direcionando esses encontros e visitas ao terreiro de umbanda ( Ilê
Axé Ogum Sete Ondas) que o ator faz parte em Arcoverde e interligando as suas
vivências no candomblé nagô( Ilê Oba Aganju Okoloyá ou como é
conhecido,Terreiro de Mãe Amara) de Recife, enriquecendo as suas ações dentro
da Poética Matricial dos Orixás e Encantados. Nestas vivências vem
redescobrindo os espaços criativos da cena e através do Ara (corpo em yorubá) e
seu Agbara (palavra em yorubá que significa poderoso, o que conhece a si mesmo
a partir do reconhecimento ancestral),criando uma dramaturgia negra para a
cena, através dos corpos e suas múltiplas leituras ancestrais.O resultado desta
vivência será a apresentação de uma performance que até o momento esta sendo
intitulada de Poética Agbara Ara: flor e ferro na essência das avós Maria. A
performance traz à cena a energia dos Orixás e Encantados, dialogando com os
conhecimentos repassados pelas ancestrais de Everson e Agrinez, as avós Maria.
a performance passeia entre o doce e perfume da flor e o ferro guerreado das
mulheres/ avós que passaram pela terra. Os dois intérpretes irão nortear as
ações da pesquisa na representatividade ara(corpo)preto , ritualizado
na cena.
Agrinez Melo: Pesquisadora,
idealizadora, atriz e performer
Everson Melo: Ator e
performer
Jessica Mendes: produtora
local Arcoverde
Professora doutora Danielle
Perin Rocha Pitta e o professor Doutor Robson Haderchpek: Assessoria de
pesquisa
Talles Ribeiro: Coordenação
social media e video maker e fotografo
Iluminação: André Cordeiro
Terreiros Parceiros: Ile Axé
Ogum Sete Ondas; Ilê Obá Aganju Okoloyá
Assessoria de Imprensa:
Cleyton Cabral
Coordenação em
acessibilidade: VouSer Acessibilidade;
Intérprete de libras em
Arcoverde: Joselma Santos
Agradecimentos: Pai pequeno
Augusto Sá, Yalorixá Maria Helena Sampaio, Yalorixá Inajá, Tia Lia, Espaço O
Poste Soluções Luminosas, Estação da Cultura de Arcoverde, Grupo Teatral Tropa
do Balacobaco, Mestre Assis Calixto, e familia Coco Raízes de Arcoverde