O monólogo, que tem cerca de uma hora de duração, desloca o público para uma história atemporal que emerge a partir da trajetória de Maria Madalena - borrada, deturpada e apagada através dos tempos e da perspectiva patriarcal - mas que não se restringe a ela, evidenciando que esse é um lugar, Infelizmente, comum para mulheres de todas as épocas. Assim, surge na dramaturgia e no nome do espetáculo, as Mulheres de Nínive, cidade que para muito além das histórias bíblicas abrigou inúmeras guerreiras e feiticeiras que passaram a ser perseguidas pelos seus dons. Contudo, a obra não tem o objetivo de aprisionar mulheres nesse contexto estrutural. Busca, na verdade, trazer a história como pavimento da nossa identidade para que o presente e o futuro de cada mulher sejam construídos e narrados por elas mesmas.

Idealização, atuação: Nínive Caldas;
Direção: Hilda Torres;
Preparação Corporal: Lilli Rocha;
Preparação vocal: Ceci Medeiros;
Músicas Ana Paula Marinho
Trilha sonora e musicistas: Ana Paula Marinho e Nana Milet;
Núcleo de pesquisa/ figurino: Fabiana Pirro, Hilda Torres, Marcelo Mandex, Nínive Caldas, Xuruca Pacheco;
Núcleo de pesquisa cenário: Hilda Torres, Marcelo Mendx, Nínive Caldas e Xuruca Pacheco;
Costureiras: Fátima Magalhães, Franci arte e costura, Expedita.
Iluminação: Natalie Revorêdo.
Técnica: Eduardo Autran/ Dudu;
Textos: Nínive Caldas, Ezter Liu, Ana Paula Marinho, Khalil Gibran,
Dramaturgia: Hilda Torres e Nínive Caldas;
Visagismo: Laercio Azevedo
Identidade visual: Li Buarque
Fotografia: Ravmes
Imagens: Morgana Narjara
Social Midia: Novon Branding
Núcleo de comunicação: Dea Almeida/Alcateia Comunicação e Márcio Santos;
Produção Executiva: Catarina Caldas;
Produção Geral: Nínive Caldas.