31 ANOS Uma homenagem aos 50 anos do Vivencial!
O 31º Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival de Teatro, Circo, Dança e Música de Pernambuco tem como construção conceitual, nesta edição, a liberdade de expressão na cena pernambucana, a diversidade cultural, a arte como instrumento revolucionário e transgressor, além da importância dos movimentos sociais, políticos e artísticos.
Para esta manifestação transgressora, o Festival JGE traz, em sua 31ª edição, uma imponente homenagem aos 50 anos do icônico grupo de teatro pernambucano Vivencial. Criado na década de 1970 em Olinda, Pernambuco, o grupo ainda ecoa na cena do teatro brasileiro, trazendo elementos que dialogam com nossa essência e se consolidando como um dos maiores festivais de artes cênicas do Brasil.
Durante sua trajetória, o Vivencial enfrentou momentos desafiadores, como o desagradável período ditatorial, o embate contra o preconceito e a censura que cercavam o Brasil no cenário artístico da época. Seu mentor intelectual, Guilherme Coelho (monge, ator e diretor), traz do grupo uma experiência que reflete uma tendência marcante no teatro nacional a partir dos anos 70, com trabalhos de criação coletiva. O grupo revelou talentosos atores e atrizes para o teatro pernambucano, como Américo Barreto, Fábio Costa, Auricéia Fraga, Suzana Costa, Ivonete Melo, Roberto de França (Pernalonga), Henrique Celibi, entre outros. Também fez convergir para sua cena artistas como o cenógrafo Beto Diniz, o escritor Jomard Muniz de Britto e os jovens encenadores Antônio Cadengue e Carlos Bartolomeu, conforme mencionado no livro Transgressões em 3 Atos - Nos Abismos do Vivencial.
É com imenso prazer que o Festival concede esta menção honrosa ao Vivencial, que, assim como o grupo, resiste e se põe em contradição, rompendo com a estrutura linear estabelecida ao colocar o teatro em evidência, tornando-o um lugar de grande fascínio dentro e fora do estado. Nas palavras do próprio Guilherme Coelho, o Janeiro de Grandes Espetáculos é um projeto, evento e marco histórico da cultura recifense e pernambucana, que comemora, entre “Bodas e Bordoadas”, um excelente e oportuno momento para tornar cada vez mais pública e notória a contribuição material e imaterial do legado do Vivencial, que se compromete a se juntar ao 31º JGE, reforçando a fileira da heroica e impávida cultura pernambucana.
QUEM ORGANIZA
Os artistas são o alicerce e a força que sustenta e impulsiona a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (APACEPE). Seja no palco, em meio aos holofotes, ou nos bastidores, criando, produzindo, dando assistência, quem vive da arte é a razão da nossa existência. Além de defendermos em todos os espaços oportunos os interesses desses profissionais, também trabalhamos a formação, com foco no empreendedorismo, no fortalecimento do mercado cultural e da economia criativa. A nossa ação concatena-se também com desenvolvimento da educação, do turismo cultural, das manifestações populares, da arte e da tecnologia. Com esse propósito, construímos uma tradição!
São 37 anos, ou seja, quase quatro décadas, na linha de frente dos profissionais bravios da arte, realizando eventos importantes para divulgação e valorização do trabalho, a geração de oportunidades e o reconhecimento destes pela história artística de Pernambuco. Como exemplo, podemos citar o Janeiro de Grande espetáculos, que chega agora à 31ª edição, a Paixão de Cristo do Recife e a mediação do caminho entre a nossa arte local e o Brasil e o mundo. Trabalhamos meticulosamente, produzindo cada detalhe para oferecer o melhor espetáculo e contemplar a sua melhor emoção, o seu melhor sorriso e o seu melhor aplauso.
CONSELHO CONSULTIVO
O Janeiro de Grandes Espetáculos, já na sua 31ª edição, ganhou imensuráveis proporções artísticas, políticas e geográficas. Para garantir um direcionamento compatível com essas dimensões, em 2019 foi instituído o Conselho Consultivo do Janeiro de Grandes Espetáculos (CCJGE).
Este colegiado - independente, autônomo e de caráter consultivo - é formado por artistas e personalidades proeminentes pelo seu amplo conhecimento do mundo das artes. Seus focos abrangem a representatividade de gênero, etnia e regionalidade, assim como a discussão e elaboração de pautas e recomendações voltadas ao aperfeiçoamento de cada detalhe do JGE. A análise e deliberação das recomendações feitas pelo CCJGE é de responsabilidade da Apacepe.
- Contribuir para a pluralidade das atividades artísticas dentro da grade de programação do JGE;
- Propor ações de conteúdo artístico e pedagógico;
- Contribuir para a resolução de problemas que possam advir de eventuais situações emergenciais, ao longo da realização do festival;
- Pensar e propor mecanismos que possam garantir a plena liberdade de expressão artística, estética e humana dentro do festival;
- Sugerir demandas para melhoria do JGE, como forma de composição das comissões, de avaliação de projetos e premiação e participar ativamente da escolha da Gerência de Programação do festival;
- Contribuir, de forma estratégica, para o aperfeiçoamento e aprimoramento das ações de cada edição, garantindo um projeto cada vez mais inclusivo, democrático e transformador.
Gestão do 1º Conselho Consultivo (2019/2020)
Atuação: fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021
André Filho, Antônio Rodrigues, Maria de Fátima Aguiar e Paulo de Pontes.
Mediação: Iris Macedo.
Gestão do 2º Conselho Consultivo (2021/2022)
Atuação: evereiro de 2021 a fevereiro de 2023
Fátima Pontes, Luiz Felipe Botelho, Gheuza, Márcia Luz e Sharlene Esse.
Mediação: Paulo de Pontes.
Gestão do 3º Conselho Consultivo (2023/2024/2025)
Atuação: fevereiro de 2023 a fevereiro de 2025
Álcio Soares, Genivaldo Francisco da Silva e Simone Figueiredo.
Mediação: Paulo de Pontes.
GERENCIA DE PROGRAMAÇÃO
COMISSÃO DE SELEÇÃO
À Comissão de Seleção do Janeiro de Grandes Espetáculos, cabe a escolha dos projetos que vão conquistar o coração do público, que causem expectativa, alegria, que estimulem as melhores emoções. Por essa razão, quem recebe esta missão, possui ampla experiência nas mais diversas linguagens e áreas de atuação artística. Com base nesse know-how, é decida a programação que te emociona e te leva a ansiar por cada nova edição JGE. Essa comissão sabe equilibrar com maestria técnica, encantamento e abordagem, resultando em experiências artísticas impactantes e singulares.
HOMENAGEADOS
HOMENAGEADOS DE CADA LINGUAGEM
GRUPO HOMENAGEADO
HOMENAGEM ESPECIAL
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral:
Paulo de Castro
Gerência de Bilheteria:
Pedro Castro
Produção Executiva:
Cíntia Couto, Larissa Pinheiro e Mariana Façanha
Assistência de Produção:
Camila Bastos
Coordenação Técnica:
Luciana Raposo
Coordenação da equipe do Conselho Consultivo, Comissão de Seleção, Jurados e Prêmio COPERGÁS:
Paulo de Pontes.
Conselho Consultivo:
Álcio Soares Lins, Genivaldo Francisco da Silva e Simone Figueiredo.
Comissão de Seleção:
Ana Nogueira, Jorge Féo, Silvério Pessoa e Valéria Barros.
Identidade Visual e Rede Social:
Nuvon Design & Branding
Assessoria de Imprensa:
Míddia Assessoria (Paula Schver e Simone Graf)
WebDesigner (Front-End/Back-end):
Sandro Araújo (SandroWeb)
Formado em Psicologia pela Fafire e em Artes Plásticas na UFPE, foi nessa época que teve contato com o professor Marcondes Lima, titular da cadeira de figurino para teatro, do curso de teatro, tendo se tornado assistente de figurino do mesmo. Desde então, colaborou como aderecista em espetáculos como o Baile do Menino Deus, apresentado todos os anos no Marco Zero do Recife, tendo se tornado uma das obras natalinas mais reconhecidas de Pernambuco. Em 2022, integrou como figurinista A “Paixão de Cristo do Recife”. Esteve à frente dos figurinos de espetáculos da cena pernambucana e como diretor de Arte em “Severinos, Virgulinos e Vitalinos”, “Pasú: Caminho das Dúvidas”, “Loré”, “As Três Porquinhas e o Lobo Blau”, “Paixão de Cristo do Recife”, “Morreu, Antes Ela do que Eu”. Já atuou como ator, diretor e autor, e hoje é um dos membros da produtora “NozProduz”, com trabalhos premiados. Teve como mestres em sua jornada figuras ilustres como Marcondes Lima, Agrinez Melo e Raquel Theo.
Homem preto de periferia do Recife, é arte educador, educador social e gestor do Núcleo de Atividades Culturais da Secretaria de Educação do Recife. Coordenador e produtor da Amostrans (Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco), tem um trabalho de arte social em Pernambuco com jovens. Também em Taperoá, na Paraíba, onde fundou, há 23 anos, o projeto Fábrica Fazendo Arte, que trabalha a inclusão social através da arte. Criou e dirigiu espetáculos de teatro e dança no circuito cultural do Recife. Em sua militância social de diretos humanos, sempre defendeu os direitos da população LGBTQIA+ e a juventude negra.
Gestora e produtora cultural, atriz, arte educadora, professora de Literatura Espanhola e pesquisadora. Estudou Arquitetura, Licenciatura em Artes Cênicas – Teatro e Letras Espanhol, todos os cursos na Universidade Federal de Pernambuco. Paralelo às atividades como gestora pública, exerceu atividades como produtora cultural e atriz, sendo responsável por trazer Antunes Filho por duas vezes ao Recife (2007 e 2009), além de produzir mais de 20 espetáculos de teatro, entre eles: Obsessão, texto da carioca premiada Carla Facur com direção do também carioca Henrique Tavares, sucesso de público e crítica que ficou cinco anos em cartaz, tendo por duas vezes, o maior público de teatro do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, lotando o Teatro de Santa Isabel.
Circo
Atriz, arte educadora pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2014), jornalista pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP (1989) e produtora cultural (2008). Na área de Teatro, atua como atriz desde 1985, com experiência nas áreas de teatro de formas animadas, cinema, teatro de rua, teatro em residências, leitura dramatizada, além de autora, produtora e diretora. Desde 2010 é a palhaça Dona Pequena e integra, desde agosto de 2017, o Coletivo de Palhaçaria Violetas da Aurora onde atua como atriz-palhaça, produtora e assessora de imprensa. Atualmente com os seguintes projetos: Violetas no Parque (desde outubro de 2021), Mesa de Glosar – Violetas da Aurora em Poesia, conversa e cantiga (desde janeiro de 2019) e Violetas da Aurora – o encontro (desde março de 2018). Na área de Arte Educação, desde 2018 ministra oficinas de iniciação teatral e palhaçaria. Na área de jornalismo, tem experiência como repórter na área de impresso e assessoria de imprensa.
Teatro Adulto/Teatro para Infância e Juventude
Jorge Féo, um multifacetado artista, destaca-se como produtor cultural, diretor cênico, ator, cenógrafo e figurinista. Com um extenso currículo que abarca diversas áreas da produção artística, Jorge Féo deixou sua marca em inúmeras produções ao longo dos anos. Na esfera musical, atuou como produtor de renomados artistas. Sua contribuição também se estendeu à produção de vários CDs, como "Porcelana" de Alaíde Costa e Gonzaga Leal, e "Deusa da Beleza" do Afoxé Oxum Pandá. Além disso, sua presença no teatro é notável, com diversas montagens teatrais, demonstrando sua versatilidade como ator e diretor. No cinema, colaborou em produções como o videoclipe "Carnaval Inesquecível na Cidade Alta" e o filme "Febre do Rato" de Cláudio Assis, evidenciando sua atuação em diferentes mídias. E também como preparador de elenco. Com um legado tão rico e diversificado, Jorge Féo é uma figura de destaque no cenário artístico pernambucano, cujo trabalho continua a inspirar e encantar públicos de diversas formas de expressão artística. Candomblecista, atua na produção de Grupos de Cultura Popular voltados para as religiões de matriz africana, entre eles o Afoxé Oxum Pandá que em 2025 completará 30 anos de existência.
Música
Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco.Pós-graduado em Psicopedagogia pela FAFIRE. Pós-graduado em MODERNA EDUCAÇÃO: Metodologias, Tendências e Foco no Aluno pela Escola de Humanidades da PUCRS. Mestre e Doutor em Ciências da Religião da UNICAP. Turma 1 - 2015.Tem experiência na área de Artes como compositor e músico realizando diversas Tours entre a Europa, Ásia e Brasil. No curso de Pedagogia adquiriu habilitação em Administração Escolar e Orientação Pedagógica.Pesquisador em Cultura Popular e Cotidiano Escolar, Religiosidade Popular e Música Religiosa, Diálogos entre Culturas, com atividades também na área de formação docente através de aulas shows, cursos, palestras e conferências. Autor dos cursos de extensão na UNICAP "Música e Religiosidade: O som das cavernas ao rock em conexão com o sagrado" , na FAFIRE "Introdução Teórico-Vivencial sobre o Amor", e do livro RELIGIOSIDADE POPULAR- França e Pernambuco: Diálogos, Expressões e Conexões - II edição. Professor da Escola de Educação e Humanidades da UNICAP e Professor do Programa de pós graduação de Ciências da Religião da UNICAP. É ex Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco.
Dança
Valéria Barros é Professora, coreógrafa e bailarina. Pós graduada em Dança Educacional (CENSUPEG); Graduada em Ed física (IBRA); Instrutora Zumba ZIN /gold; Instrutora Coach Dance; Diretora da Cia de dança Ferreiras; Bailarina do ACUPE grupo de dança; Bailarina e coreógrafa da banda Allan Carlos; Coordenadora de dança brasileiras no colégio São Pedro e Professora de dança de salão no SESC Piedade.
Graduada em Jornalismo pela UFPE e pós-graduada em Gestão Cultural: Cultura, Desenvolvimento e Mercado pelo SENAC.
Atriz, produtora, curadora, gestora cultural e diretora da Remo Produções Artísticas desde 1983. Produziu espetáculos de teatro trabalhando como atriz entre eles, Patética, Besame Mucho, Arlequim, Salto Alto, Carícias, Duas Mulheres em Preto e Branco e Rei Lear, incluindo três coproduções internacionais com Portugal, Holanda e Argentina. Também trabalhou como atriz nos espetáculos ao ar livre, Paixão de Cristo do Recife ( por 15 anos), Batalha dos Guararapes e Noite Feliz.
Foi idealizadora e gestora do Teatro Armazém (Armazém 14) durante 11 anos. Esteve a frente como curadora e produtora do Janeiro de Grandes Espetáculos por 17 anos, junto com Carla Valença e Paulo de Castro. Foi curadora do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto/SP- 2014, do Festival do Teatro Brasileiro (DF) 20ª Edição/2019; do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga/2020.
Foi gestora do Parque Dona Lindu e Teatro Luiz Mendonça, entre 2021 e 2022. Sempre a frente das lutas em defesa da cultura, foi Conselheira de Teatro e Ópera, do Conselho Estadual de Política Cultural de PE nos dois primeiros mandatos de sua criação, tendo sido a primeira representante da sociedade civil a assumir a presidência e também a primeira mulher, tendo em sua gestão, assinado o Plano Estadual de Política Cultural. Produz o projeto Som na Rural desde 2012 e o seu festival RESIDE- Festival Internacional de Teatro de PE, criado em 2018.
Bacharel em Serviço Social pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Márcia atuou como chefe de gabinete da deputada Luciana Santos na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) entre 1997 e 2000. Entre 2001 e 2004 assumiu a chefia de gabinete da Prefeitura de Olinda. Foi secretária executiva de Patrimônio, Ciência, Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Olinda entre 2005 e 2006 e secretária titular de Patrimônio e Cultura entre 2006 e 2012. Ainda em Olinda, assumiu a secretaria de Educação entre 2013 e 2014. Esteve como presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) entre 2015 e 2018, onde também atuou como presidente do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC) no período de 2016 a 2018. Em fevereiro de 2019 assumiu a Diretoria de Promoção da Economia Criativa da ADEPE, responsável pela política de fortalecimento da economia da cultura, em especial a do artesanato e da moda autoral pernambucana, e coordenadora da Feira Nacional de Negócios do Artesanato – Fenearte, que tem como objetivo valorizar e difundir a tradição do Artesanato pernambucano, estimulando o potencial de crescimento dos artesãos, gerando emprego e renda e colaborando na estruturação da cadeia produtiva da economia criativa do país.
André Campos é advogado e administrador de empresas, com pós-graduação em Administração de Marketing. Eleito vereador do Recife, em 1988, cumpriu três mandatos na Câmara Municipal do Recife.
No legislativo estadual, André exerceu três mandatos de deputado. André foi vereador em Jaboatão, sendo o mais votado da cidade em todos os tempos.
Em 2011, André assumiu a Secretaria de Turismo do Recife. No Governo Paulo Câmara, André foi Secretário da Casa Civil. Na pasta, André foi um elo entre o Executivo e a Assembleia Legislativa.
No mesmo Governo, ele também presidiu a Perpart - Pernambuco Participações e Investimentos S/A.
No início de 2019, assumiu o cargo de diretor presidente da Companhia Pernambucana de Gás - Copergás, onde permaneceu por quatro anos. Na sua gestão, a distribuidora de gás conquistou marcas significativas para a economia pernambucana.
Atualmente, André Campos é assessor especial da Presidência do BNB – Banco do Nordeste do Brasil.
Bernardo Peixoto dos Santos Oliveira Sobrinho, natural do Recife, é engenheiro civil especializado em Saneamento Básico e teve uma carreira diversificada, atuando como engenheiro na Compesa e como presidente da Empresa de Urbanização de Jaboatão. Desde 1973, é empresário, tendo fundado as Livrarias MEC, sendo considerada a maior rede de livrarias de Pernambuco. De 1991 a janeiro de 2019, presidiu o Sindicato do Comércio do Jaboatão dos Guararapes, cargo que deixou ao assumir a presidência do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE em fevereiro de 2019, após o falecimento de Josias Silva de Albuquerque. Antes de se tornar presidente, era 1º vice-presidente e atuou como diretor da entidade por mais de 20 anos. Nos últimos 5 anos, recebeu o título de Cidadão Honorário em várias cidades de Pernambuco, incluindo Serra Talhada, Goiana, Triunfo, Garanhuns, Jaboatão e Caruaru.
Cida Pedrosa é poeta, feminista, militante dos direitos humanos e atual vereadora da cidade do Recife. Nasceu em Bodocó, sertão do Araripe pernambucano. Foi uma das coordenadoras do Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco, na década de 80. Publicou onze livros de poemas, dentre eles “Araras Vermelhas”, premiado na categoria Poesia pela APCA e Solo Para Vialejo, ganhador, em 2020, do Prêmio Jabuti, nas categorias Poesia e Livro do Ano. Tem participação em antologias de poemas e contos no Brasil e no exterior. Hoje relança a segunda edição de Claranã, pela Cepe.
Professor das matérias filosofia, teologia, metodologia científica, hermenêutica, sociologia geral e jurídica, ciência política, antropologia e psicologia, história e filosofia jurídica, para os cursos de direito, pedagogia, fundamentos da educação, administração escolar, empreendedorismo, métodos e técnicas de negociação, métodos consensuais de resolução de conflito, educação física, fisiologia do movimento, princípios psicopedagógicos na universidade Católica de Brasília, na Uni Euro e na Pós Graduação do CIEB, assessor pedagógico do projeto Cidadania em Construção do governo do Distrito Federal e UNICEF, participa como membro do fórum dos Professores de Teologia da Associação Brasileira de Escolas Superiores Católicas - ASBEC.
Diretor artístico, roteirista, autor, cenógrafo, figurinista, aderecista desde 1974. Fundou o Grupo vivencial em maio de 1974. Participou de vários espetáculos nos eixos RJ e SP nessas várias especialidades.
Desenvolveu trabalhos sociais usando teatro como instrumento de conscientização e formação de cidadania. Em várias dioceses no Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba.
O criador da sua própria técnica violonística.
Nasceu em Canhotinho, uma cidade do Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Aos 7 anos de idade, começou a cantar em programas locais de rádio e televisão estimulado pelo seu pai, ganhando inclusive o I CONCURSO DE CANTORES INFANTIS DO NORDESTE, patrocinado pela REDE GLOBO NORDESTE e produzido por Renato Phaelante e J. Raposo. Aos 16 anos, interessou-se em tocar violão, influenciado pelo violonista Manoel Barbosa, amigo de seus pais, e pela Escola Brasileira de Violão, representada por Garoto, Paulinho Nogueira, Baden Powell, entre outros, tendo que desenvolver a partir daí uma técnica própria que lhe permitisse superar as dificuldades físicas e realizar seu desejo, tornando-se, dessa forma, um violonista auto-didata e mantendo-se fiel ao estilo brasileiro de tocar violão. Sua formação acadêmica em Música foi realizada na Berklee College of Music ( Boston – USA ), onde se graduou em Composição em dezembro de 1988, realizando seus estudos de regência com o maestro David Callahan, mestre em música pela University of Massachussets; de composição com Thomas McGah, mestre em música pela Boston University; de Escrita Linear (Line Writing) e Arranjo no Estilo de Duke Ellington (Arranging in Duke Ellington’style) com Herb Pomeroy, trompetista, arranjador e Band Leader, que tocou com Charlie Parker, Duke Ellington, Lionel Hampton, e de Arranjo para Madeiras (Scoring for Woodwinds) com Bob Freedman, saxofonista, arranjador e regente, que dentre os seus trabalhos como arranjador destaca-se o CD “HOT HOUSE FLOWERS” (1984) de Wynton Marsalis. Ademais, é pós-graduado (lato sensu) em REGÊNCIA pela FACEC (ES).
No Brasil, graduou-se em Letras pela UFPE em 1982. Foi professor de Harmonia Jazzística e Violão Popular no Centro Experimental de Música do SESC - SÃO PAULO, onde também dirigiu uma Camerata de Violões, e, em 1997, tornou-se professor concursado de HARMONIA na Escola Técnica de Criatividade Musical (PE). Desde 2002, é o Regente Titular e Diretor Artístico da Banda Sinfônica do Recife, tendo completado, este ano, 22 anos à frente deste grupo sinfônico, e tem ministrado vários cursos nas áreas de Arranjo, Harmonia Erudita e Jazzística ao longo de sua carreira.
Como instrumentista já lançou três CD's, tendo sido considerado pelo Jornal da Tarde (SP) como “o mais revolucionário violonista dos últimos tempos”; pelo jornal The Boston Phoenix (USA), como “um gênio latino do violão” e pelo “Le Monde”, como “um violonista de fluidez embriagante”. Participou de vários Festivais no Brasil e no exterior, dentre eles: o ART&SOUL FESTIVAL ( Los Angeles , 1999) , o MONESTIÈS ( Toulouse , 1999) e o 8o Festival de Violão ( Lyon , 1997 ), e de projetos e eventos musicais importantes tais como - Projeto Pixinguinha (Região Norte e Centro-Oeste), Cantorias Nordestinas (RJ), II Festival Latino-Americano de Artes Sem Barreiras (SP), I International Special Arts Festival (Izmir-Turquia) e do Show de Lançamento do ANO INTERNACIONAL DA CULTURA DA PAZ ( UNESCO - Paris ), como único músico brasileiro convidado.
Seu terceiro CD, entitulado ACQUALUZ, primeiro com o seu TRIO, foi lançado no final de 2002, e com este trabalho fez uma turnê por cinco cidades pernambucanas dentro do Projeto Instrumental do SESC (PE), e participou de outros projetos relevantes, dentre eles: TOM BRASIL ( projeto do BB ), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Projeto Instrumental na Torre Malakoff (PE), projeto Instrumental de Fernando de Noronha (PE), INSTRUMENTAL IN CONCERT (PE), projeto VILLA-LOBOS (Clube do Choro – Brasília ).
Foi diretor musical, violonista e arranjador do CD “ALMA DE TUPI”(1999) da cantora Teca Calazans. Fez a direção musical do 1o CD do violonista Cláudio Almeida, de dois discos do cantor Gonzaga Leal - “Minha Adoração” (Um Tributo a Nelson Ferreira-2002) e “E SENTIRÁS O MEU CUIDADO“ (Cantando Capiba-2005) e do mais recente disco de Maurício Cavalcanti – “Além das Fronteiras do Universo”(2006), no qual participou também como violonista e cantor. Ademais, compôs a Trilha Sonora do disco de poesias do escritor Maximiliano Campos (2001) e participou como arranjador e violonista do CD’s “LOAS E LENDAS” (2000) do cantor Zé Rocha , “O OLHAR BRASILEIRO (2000) e “E O NOSSO MÍNIMO É PRAZER”(2007) do cantor Gonzaga Leal, “CANÇÕES BRASILEIRAS” (2010) de Lêda Dias. Em 2008, dirigiu e regeu o primeiro CD da BANDA SINFÔNICA DO RECIFE, gravado ao vivo, em homenagem aos 50 anos do grupo.
Em 2002 e 2004, participou da I e da II CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE ARRANJADORES E REGENTES DE BANDA SINFÔNICA, realizada em Tatuí (SP). De 2005 a 2009 foi o Diretor Musical e Regente do CONCURSO DE MÚSICA CARNAVALESCA PERNAMBUCANA, promovido pela Prefeitura do Recife, tendo lançado cinco CD’s sob a sua direção com as músicas vencedoras.
Em 2006, uma das suas composições para violão solo – “Valsa Pro Manoelito”- foi publicada pela revista americana ”FINGERSTYLE MAGAZINE” (number 15 -2006 ). Já em 2010, a revista alemã “AKUSTIK GITARRE” (März-April 2010) publicou sua composição “MANA”, também para violão solo; e em 2014, essa mesma obra foi publicada pela “Alfred Publishing” no songbook “BRASIL ACÚSTICO” do violonista alemão Frank Basan.
Em 2013, estreou o seu mais novo show, “BRASILIS”, no Festival de Inverno de Garanhuns e no Natal da Cidade de Vitória da Conquista (BA), e foi regente e diretor musical do I FESTIVAL DO FREVO DA HUMANIDADE, cujo CD foi lançado dia 09 de fevereiro de 2014.
Em outubro de 2015, foi convidado para atuar como regente pela FUNARTE, integrando o corpo docente do Painel Funarte de Bandas de Música, realizado na cidade Castanhal/PA. Além das temporadas anuais de concertos com a BSR, o maestro gravou em 2018 um vídeo para o mais importante site de violão no Brasil – ACERVO DIGITAL DO VIOÃO BRASILEIRO.
Em 2019, afora os concertos com a BSR, foi diretor musical e regente do FESTIVAL NACIONAL DO FREVO – 2a Edição. De dezembro de 2020 a março de 2021 ministrou um curso de Harmonia Popular gratuito, pelo Google Meet em parceria com IF de Barreiros/PE, para músicos autônomos.
Alexandre Macedo tem uma trajetória expressiva na dança popular como bailarino, integrando elencos do Balé Popular do Recife (1984-1988) e do Maracatu Nação Pernambuco (1997-2001); como fundador e coreógrafo do Balé Brincantes de Pernambuco (1998-1993); como professor e coreógrafo da Escola de Frevo (2003 -2007) e como arte-educador, atuando em escolas e projetos sociais do Recife. Entre os anos de 2005 a 2011 ocupa o cargo da Gerência de Dança da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Em 2012 funda a Mobile Cia de Dança, que atua como um grupo de dança contemporânea em diálogo com as danças populares. O trânsito de Alexandre por essas experiências levou a pesquisa Mapeando o Entre lugar da Dança Popular.
O interesse de Alexandre por práticas de dança se dá a partir de aulas de Ginástica Rítmica durante o curso de graduação em Educação Física, pela Universidade Federal de Pernambuco (1978-1982). Em 1981, participa do espetáculo Tempos Perdidos, Nossos Tempos (1981), coreografado por Mônica Japiassú e dirigido por Rubem Rocha Filho. Nessa época, investe na formação em dança, tendo aulas de balé clássico, dança moderna e jazz com Mônica Japiassú, Bernot Sanches, Fátima Freitas, Lennie Dale, Isabel Sehbe, entre outros. Ao longo de sua trajetória agregou a experiência de aulas em técnicas de dança moderna e contemporânea com professores locais e de outros estados, em paralelo a sua formação em dança popular.
Em 1983 integra o elenco do teatro de revista Tal Qual Nada Igual (1983), com texto de Jomard Muniz de Brito, coreografado por Fabio Coelho e dirigido por Guilherme Coelho. Nesse mesmo ano participa da primeira montagem do espetáculo O Baile do Menino Deus (1983), de Ronaldo Brito. Participa como bailarino, em 1987, do Cabaré Voador – Circo Voador, casa de espetáculos que reunia números de dança, teatro, magia, entre outras performances.
Ao ingressar no Balé Popular do Recife, em 1984, tem uma intensa vivência com a dança popular da forma como estruturada pelo grupo, tendo aulas com André Madureira e Ângela Fisher. Integra o grupo de 1984 a 1988, participando do elenco de Prosopopéia em 1984, de Nordeste – A dança do Brasil (1987) e de outras apresentações e viagens promovidas pelo grupo nesse período, e passa a ser reconhecido como atuante bailarino de dança popular na cidade. Integrou ainda, em 1997, o elenco Maracatu Nação Pernambuco, com o qual viaja pela Europa e pelos Estados Unidos até 2001. Com este grupo, faz ainda uma temporada de três meses em Paris.
Como coreógrafo, Alexandre Macêdo tem expressiva contribuição a partir de sua atuação no Balé Brincantes, fundado em 1988 por ex-bailarinos do Balé Popular do Recife. Durante sua permanência no grupo, até 1993, atua como coreógrafo dos seguintes espetáculos: Magia – Dança e Tradição (1989); Gitano (1989); Uakit (1990) e Procissão dos Farrapos (1991). Este último representa um marco de criação no cenário de dança popular, por quebrar com o modelo de encenação difundido pelo Balé Popular do Recife. Segundo Valéria Vicente, Procissão dos Farrapos “interrompe o imaginário onírico e idealizado sobre o povo ao apresentar danças populares dentro do cotidiano de mendigos” (VICENTE, 2011). Procissão dos Farrapos ganha prêmios pelo Festival Nacional de Arte de João Pessoa, FENART e pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Pernambuco, SATED-PE e viaja para 16 cidades portuguesas, pelo projeto CumpliCidades realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, FUNDAJ.
Antes disso, tem duas experiências expressivas como coreógrafo no trabalho O Quarto Mundo (1985) criado junto com Raimundo Branco e Célia Meira, o qual premiado em 1º lugar na II Mostra de Coreografias do III Ciclo de Dança e considerado um marco da dança contemporânea na carreira dos três. E, em 1987, coreografa, junto com Raimundo Branco, o espetáculo Litanias de Satã, sob direção de Carlos Carvalho. Este trabalho obteve menção honrosa na IV Mostra de Coreografias do V Ciclo de Dança.
Tem forte atuação também como professor de dança, ensinando em escolas e instituições do Recife. Ensinou danças populares nos colégios Marista e São Luiz, de 1995 a 2000. Em 1999, integra o projeto Criança Esperança, da UNICEF, dentro do qual dá aulas de dança, dirige e coreografa um grupo de 70 crianças e adolescentes no município de Palmeira dos Índios (AL). Em 2003, é contratado pela Escola Municipal de Frevo, onde acompanha os alunos, em Salvador (BA), para participar do 9º DACI – Conferência Internacional de Dança para Crianças e Adolescentes, e permanece ensinando e coreografando até 2007. Enquanto coreógrafo da Cia de Dança da Escola de Frevo recebe 1º Lugar pelo espetáculo “Recifervendo” no Passo de Arte São Paulo e 2º lugar no Youth America Grand Prix, em New York (2006). Outra atuação de Alexandre Macedo no cenário da dança recifense foi sua nomeação para cargo da Gerência de Dança da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, onde permaneceu de 2005 a 2011.
MARIA DO CÉU ENALTECE A FORÇA DO TRABALHO DA MULHER
A trajetória profissional de Maria do Céu Vasconcelos é bem diversificada e bastante atuante. No seu currículo destacam-se ex funcionária da Prefeitura do Recife, modelo e atriz publicitária, empreendedora na década de 90 nas boates Doktor Froid e Fun House. Também investiu no segmento LGBTQIA+ com a Cat’s - final dos anos 90 e início de 2000.
É ela o nome ainda por trás do sucesso há 22 anos do Grupo Metrópole, um dos templos da diversidade e da luta pelos direitos humanos no Nordeste que está em atividade a todo vapor.
Considerada a Fada Madrinha LGBTQIAPN+, Maria do Céu incentivou a Parada da Diversidade de Recife, levando o trio da Metrópole com muita música e falas importantes contra a LGBTFOBIA.
Mentira do festival Love Noronha, o maior festival de turismo LGBT e sustentabilidade do Brasil desde 2012.
Psicóloga e pós-graduada em sexologia, fundou em 2009 o Instituto Boa Vista, ONG que desenvolve projetos com foco no meio ambiente, culturais, para 60+ e cidadania LGBTQIAPN+
Ainda lhe sobra tempo para atuar no teatro aonde o nome de Maria do Céu aparece no elenco da nova Paixão de Cristo de Recife, desde de 2019, interpretando Herodíades. Sua participação nas artes cênicas começou em 1991 quando ela fez a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova (PE).
Maria do Céu é uma recifense que ao longo dos anos enaltece o papel da mulher na sociedade, na economia criativa, no turismo, na sustentabilidade, no empreendedorismo, saúde e educação. Até hoje, contribui para a valorização de grandes eventos voltados ao público LGBTQIA+ e é engajada com movimentos sociais e culturais.
O GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO, fundado em 1995, é o maior divulgador desta dança e mantém a originalidade e autenticidade conforme criada pelos bandoleiros do sertão. Durante esses longos anos Os Cabras de Lampião têm se apresentado em mais de quinhentas cidades e feito participações em documentários, reportagens, entrevistas, séries de TV e produtoras de diversos países: Brasil, França, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Venezuela e Bélgica. É um espetáculo que conduz o espectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão. Com músicas ao vivo – sanfona, triângulo e zabumba – e um repertório do Cangaço, MPB e uma indumentária semelhante a dos cangaceiros, a saga de Lampião é mostrada de uma forma envolvente e de singular beleza. Nesta ocasião, o grupo traz uma montagem celebrando seus trinta anos de existência, contando com participações especiais que irão enriquecer ainda mais o bando da cultura do Nordeste.